Por Márcio Luís – presidente da FACIEG e conselheiro do Sebrae/GO
Na última semana de maio houve uma missão do Sebrae em Nova York, nos Estados Unidos, para o conhecimento de casos de sucesso do varejo americano, além de participar da “White Label”, umas das maiores feiras comerciais do mundo.
Na primeira parte da missão, nas visitas técnicas, tivemos a oportunidade de conhecer farmácias, pet shops, padarias, supermercados e lojas de cosméticos. Em comum pudemos acompanhar a intensidade do autoatendimento em praticamente todo o processo de compra. Desde o acesso aos estabelecimentos, passando pela escolha livre dos produtos, caixa e empacotamento, tudo feito pelo próprio consumidor, sem a interferência humana.
Paralelo a isso, muito investimento em softwares de gestão, dando o suporte para essas ações de autoatendimento; com grande preocupação com a disponibilidade dos produtos nas prateleiras, além de muita atenção quanto ao local para exposições dos produtos, tornando-os visualmente atrativos para os públicos alvos.
Quanto a feira White Label, foram destaques estandes extremamente simples, limitados às apresentações dos produtos, serviços e palestras das empresas expositoras, mas com muita pegada comercial. Um ambiente diferente de algumas de nossas feiras comerciais, que em geral são acompanhadas por uma estrutura de lazer e gastronomia, a fim de estimular maior presença de público, além de grandes estruturas físicas para chamar a atenção dos consumidores. No evento americano tais artifícios não foram utilizados. Literalmente foi uma feira de negócios.
Nas qualificações, palestrantes de renomadas empresas, sobretudo plataformas de comércio digitais e redes sociais, como Meta, Alibaba, Tiktok, Google e Paypal, demonstraram a força desses dois mundos, que andam cada vez mais interligados. De pequenos a grandes negócios, a junção entre uma plataforma de comunicação e vendas eficazes, eficientes e efetivas tem ganhado espaço inegável no mercado.
E a nossa preocupação, sem dúvida, é fazer com que as micro e pequenas empresas estejam preparadas para enfrentar esse novo desafio para continuarem a serem competitivas. O jeito de vender, de chegar ao mercado consumidor, exigirá uma nova postura. Reduzir custos, automatizar processos, aprimorar as exposições dos produtos, investir em redes sociais, se abrir ao comércio eletrônico, cada vez mais, deixará de ser uma opção, mas sim uma necessidade para quem quiser permanecer vivo no mercado.
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A nossa sugestão é que os nossos empresários procurem qualificações, consultorias e orientações para enfrentar esse processo. O nosso sistema FACIEG, através das nossas associações comerciais, tem uma experiência muito bem-sucedida junto ao Sebrae, que traz o suporte permanente e necessário para atender esse novo mundo, com toda transformação que está vindo. Então, não perca tempo. Você não está sozinho para enfrentar esses novos desafios. Junte-se ao Sebrae e torne suas ações mais assertivas e competitivas.
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