Ensinar educação financeira na infância é essencial para formar adultos conscientes e preparados para tomar decisões financeiras inteligentes.
Por Gabriela Fogaça
Conversar sobre dinheiro é essencial para que os pequenos desenvolvam uma relação saudável com as finanças. A mesada, por exemplo, pode ser uma grande aliada nessa tarefa, mas há outras maneiras de incluir esse aprendizado de forma lúdica e produtiva durante o recesso escolar.
Para muitas famílias, os dois primeiros meses do ano envolvem muitos gastos, como volta as aulas, novos desejos e a compra de itens individuais para os filhos. Por isso, envolver as crianças no planejamento e nas decisões financeiras pode ser educativo e transformador. “Ao incluir as crianças na definição de um orçamento, como escolher os novos materiais escolares, comprar um tênis novo ou guardar parte do dinheiro para algo maior, os pais criam um ambiente propício para aprender sobre escolhas conscientes e responsabilidade financeira”, explica Fátima Martins, líder regional da XP no Tocantins.
Atividades financeiras para todas as idades
Crianças mais novas, entre 3 e 5 anos, podem aprender através de brincadeiras como montar um supermercado fictício ou contar moedas. Já para as de 6 a 12 anos, podem explorar jogos educativos que ensinam sobre poupança e planejamento. Adolescentes, por sua vez, podem ser desafiados a participar de decisões mais complexas, como o planejamento de compras, o controle da mesada ou até o controle de pequenas despesas.
A mesada como ferramenta prática
Uma boa estratégia que ganha ainda mais relevância nesse período é a mesada. Com o valor definido, os pais podem orientar as crianças a planejar seus gastos mensais, poupando para alcançar objetivos maiores ou diferenciando necessidades de desejos em situações cotidianas.

“Os erros e acertos com a mesada são valiosos porque as crianças vivenciam situações diversas, como decidir se gastam em diversões no final de semana, com um item da moda ou em brinquedos. Essas experiências ajudam na formação de uma mentalidade financeira consciente”, afirma Fátima Martins .
Educação financeira que fica para a vida
Além do aspecto técnico, a educação financeira durante ensina sobre escolhas, paciência e planejamento, valores que as crianças levam para outras áreas da vida. Os exemplos dentro de casa continuam sendo fundamentais: pais que compartilham suas estratégias financeiras e explicam suas escolhas criam um ambiente em que aprender sobre dinheiro se torna natural e contínuo.
Você pode fazer diferente em 2025 e ensinar às crianças como lidar com o dinheiro, criar hábitos financeiros saudáveis e desenvolver a autonomia necessária para o futuro.
Gabriela Fogaça/Arguto Consultoria e Comunicação
E-mail: [email protected]
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