O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), e instituições parceiras retomam as ações do projeto Foco no Fogo nesta semana, com visitas aos municípios das regiões centro-norte e norte do Tocantins. Nos próximos dias, as equipes do projeto estarão presentes em Guaraí, Itaporã e Bom Jesus do Tocantins.
As equipes do projeto devem atuar em mais 20 municípios até o dia 20 de setembro, com visitação em propriedades rurais, palestras em escolas e abordagens para conscientização sobre os riscos e os prejuízos ocasionados por queimadas irregulares e outras formas de degradação ambiental.
A partir da identificação de locais propícios a queimadas, os agentes do projeto desenvolvem ações educativas, distribuem materiais informativos e realizam visitas para sensibilizar os moradores do campo, agropecuaristas e produtores rurais sobre os perigos e os prejuízos causados pelas queimadas irregulares.
“Estamos muito orgulhosos de retomar as atividades do projeto Foco no Fogo, especialmente agora que enfrentamos desafios climáticos cada vez mais intensos. A conscientização e a prevenção contra queimadas irregulares são cruciais para a preservação do nosso meio ambiente e para a segurança das nossas comunidades”, ressalta o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis.
Balanço
Iniciado em maio, o projeto percorreu cerca de 50 municípios em todas as regiões do Estado, alcançando cerca de 10 mil pessoas, sendo quase metade deste público morador da zona rural. No primeiro semestre, as equipes se concentraram na região sudeste do Tocantins e no Jalapão.
A diretora de Educação Ambiental para Sustentabilidade da Semarh, Erliette Gadotti, explica que, tendo em vista as mudanças climáticas, com aumento do período de estiagem, o Governo do Tocantins decidiu estender as ações do projeto Foco no Fogo. “No ano passado, houve uma redução de 40% nas queimadas, o que resulta este ano em uma maior densidade do Cerrado, com muito material inflamável. Para evitar o crescimento no número de focos de calor, foi necessário ampliar este trabalho”, salienta.
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