A semana em Gurupi tem sido marcada por um clima fervente, à medida que os vereadores Rodrigo Ferreira (PODE) e Débora Ribeiro (PTB) tornaram públicos os resultados de uma vistoria realizada na Secretaria de Educação. A iniciativa teve como objetivo esclarecer dúvidas sobre o processo licitatório para aquisição de uma grande quantidade de aparelhos de ar condicionado, além de outros equipamentos, incluindo mais de 150 aparelhos telefônicos de mesa.

A exposição de vídeos pelos vereadores trouxe à tona questionamentos sobre a gestão de recursos públicos na pasta da Educação, comandada pelo secretário e vereador licenciado, Davi Abrantes, como a aquisição de climatizadores  que foram “comprados às tufas para dar saída ao dinheiro”,  falta de qualidade no cardápio da merenda escolar, “farra com diárias”, e o enriquecimento de pessoas ligadas a pasta da educação. “Um rapaz que chegou empurrando uma bicicleta a menos de dois anos dentro de uma secretaria de educação e hoje está de posse de carro, casas, de uma série de coisas, inclusive, de um lavajato com móveis que o nosso povo e muitos servidores identificam aquele patrimônio e sabe da onde aqueles móveis vieram”, denunciou.

A vereadora Débora Ribeiro questionou sobre a aquisição de centenas de aparelhos de ar-condicionado que foram adquiridos e, segundo ela, ainda não foram instalados nas salas de aulas das escolas de Gurupi. Foto: Divulgação

Em resposta às acusações, o secretário de Educação e vereador licenciado Davi Abrantes gravou um vídeo para esclarecer a situação. Ele abordou as supostas malversações de dinheiro público, assegurando que os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) são aplicados “com toda transparência”. Ele enfatizou que 100% desses recursos são destinados aos profissionais da educação, incluindo o pagamento do 13º salário, folha de pagamento e rescisões contratuais.

 

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Para respaldar suas ações, o secretário citou a Lei do Fundeb, que determina que 30% dos recursos sejam destinados à manutenção e desenvolvimento da Educação. Neste caso, foram usados para a compra dos aparelhos de ar condicionado e outros equipamentos. Os 70% restantes, conforme a lei, devem ser exclusivamente destinados ao pagamento dos profissionais em Educação.

 

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Além disso, o secretário mencionou a aquisição de 70 aparelhos de ar condicionado e os valores destinados à formação continuada dos profissionais da educação, destacando o compromisso com o bem-estar dos alunos e professores na busca por um ambiente educacional mais adequado.

Cerca de 150 aparelhos telefônicos de mesa foram adquiridos para serem entregues às escolas de Gurupi. Foto: Divulgação

Davi Abrantes já está sendo considerado secretário problema na gestão da prefeita Josi Nunes

A turbulenta secretaria de Educação quem tem como gestor o vereador Davi Abrantes continua colecionando denúncias envolvendo recursos repassados pelo governo federal por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), a situação poderá se agravar, caso for confirmadas as denúncias feitas pela vereadora Débora Ribeiro sobre o pomposo Magic Day da educação, a Polícia Federal poderá amanhecer dentro de casas de secretário e assessores e da própria Secretária Municipal de Educação, o que seria algo desastroso para a gestão da Prefeita Josi Nunes.

Durante o Grande Expediente da Sessão desta quarta-feira, 22, da Câmara de Vereadores de Gurupi, a vereadora Débora Ribeiro fez duras críticas ao gestor de uma das pastas que movimenta mais dinheiro na gestão municipal. Segundo relatos de pessoas ligadas à gestão a secretária tinha no mês de setembro salto bancário no valor de R$ 16 milhões.

A vereador fez várias críticas ao secretário e vereador licenciado, Davi Abrantes como a aquisição de climatizadores  que foram “comprados às tufas para dar saída ao dinheiro”,  falta de qualidade no cardápio da merenda escolar, “farra com diárias”,

A vereador questionou sobre a aquisição de centenas de aparelhos de ar condicionais que foram adquiridos e, segundo ela, ainda não foram instalados nas salas de aulas das escolas.

“Onde estão estes aparelhos de ar condicionados que não estão nas escolas? A manutenção dos aparelhos de ar condicionados não são feitos, mas a nota pagando os serviços está lá. Vamos abrir os olhos meus amigos vereadores porque nós somos fiscalizadores”, disse a vereador que denunciou que estaria sendo ameaçada pelo secretário de Educação.