Eleição de Ueliton Durão à presidência da Câmara Municipal levanta dúvidas sobre harmonia com a gestão da prefeita Vanuza Valadares em meio à proximidade das eleições de 2026.
Por Claudemir Brito/Da redação
Porangatu (GO) – A posse de Ueliton Durão como presidente da Câmara Municipal de Porangatu trouxe à tona um cenário político incerto entre o Legislativo e o Executivo. Apesar das declarações públicas de cooperação com a administração da prefeita Vanuza Valadares (UNIÃO), fontes ligadas ao meio político indicam tensões nos bastidores, agravadas pelo contexto pré-eleitoral.
Durão ascendeu ao cargo de presidente após ser reeleito pela base da oposição, hoje, liderada pela ex-primeira-dama Gláucia Melo. Mas também teve o apoio de vereadores eleitos pela base da prefeita, como o ex-secretário Rafael Xurumam, que pela lógica deveria ter apoiado Edmilson Andrade que era da base da prefeita.
Trampolim para fortalecer a oposição
A escolha de Durão na presidência da Câmara caiu como presente no colo da oposição e pode virar um trampolim para as articulações políticas visando as eleições de 2026. Embora a diretoria inclua nomes de parlamentares alinhados à base governista, há ceticismo quanto à disposição do grupo oposicionista em facilitar a administração municipal. Analistas locais avaliam que um rompimento de Durão com sua base política, que seria necessário para uma convivência 100% harmônica, é improvável.
Suposto acordo desfeito
A eleição do vereador Ueliton Durão à presidência da Câmara Municipal foi cercada por uma reviravolta política, atribuída a um suposto acordo com o então presidente da Casa, Edmilson Andrade. Segundo declarações públicas, o pacto previa que Andrade abriria mão da presidência em 2025 para apoiar a candidatura de Durão, o que não teria ocorrido, provocando a insatisfação de outros parlamentares. Essa é uma das especulações, mas existem outras.
A vereadora estreante Dayany Martins mencionou o acordo durante uma sessão plenária, o que intensificou as controvérsias em torno do processo de sucessão. A denúncia trouxe à tona as tensões internas e revelou um ambiente de desconfiança entre os vereadores, especialmente diante do impacto político que a presidência da Câmara pode ter em um ano pré-eleitoral.
Futuro
Em um cenário marcado por articulações políticas intensas, o desempenho de Durão à frente da Câmara será crucial para a estabilidade política em Porangatu. A relação entre Legislativo e Executivo poderá influenciar diretamente não apenas as políticas públicas locais, mas também os desdobramentos políticos de 2026, que já despontam como tema central nos bastidores.
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