Recentemente, a prefeita Josi Nunes e o presidente do Gurupi Prev, Jenilson Alves de Cirqueira, emitiram uma nota sobre as graves acusações de aposentadoria ilegal que envolvem a prefeita. Segundo o Professor autor do pedido de investigação na Câmara de Vereadores, Professor Paulo Izídio, a nota contém informaçoes falsas. “É fundamental esclarecer a verdade e corrigir as informações falsas apresentadas por eles.”, disse na nota.
Josi Nunes é servidora efetiva da UNIRG?
A alegação de que Josi Nunes é servidora efetiva da UNIRG, segundo o professor Paulo Izidio é uma mentira. “Para verificar a veracidade dessa afirmação, é necessário que Josi Nunes apresente o edital do concurso pelo qual alegadamente ingressou, bem como o termo de posse e a colocação obtida no concurso. Sem esses documentos, a alegação não passa de um engano”, frisou.
Veja nota apresentada por Paulo Izidio na integra:
Tempo de serviço e aposentadoria
Josi Nunes afirmou em sua nota ter 36 anos de serviço para se aposentar pela UNIRG, mas essa
informação, segundo o professor é falsa. “A certidão de tempo de serviço da UNIRG refuta essa afirmação. A
própria Josi Nunes se gaba de ter ocupado quatro mandatos como deputada estadual, um mandato como deputada federal, além dos períodos de afastamento para se candidatar. Somados, esses períodos totalizam 22 anos fora da UNIRG. Portanto, a alegação de que cumpriu o tempo necessário de serviço na UNIRG é insustentável”, disse.
Segredo de justiça e transparência
De acordo com Izidio, a decisão de colocar o processo em segredo de justiça, levanta dúvidas. “Por que ocultar
informações cruciais ao público, dos servidores da prefeitura e da UNIRG? A falta de transparência alimenta especulações e desconfianças”, pontuou o professor.
“Estou pedindo que a câmara municipal faça o seu trabalho, investigando e analisando todas as provas que eu trouxe e protocolei aqui agora,” afirmou Paulo Izídio.
Retroativos: um uso questionável do dinheiro público
O professor citou a nota do GurupiPrev a qual menciona que o pagamento de retroativos foi realizado por
“praxe”. “No entanto, é inaceitável que questões tão sérias como a gestão de dinheiro
público sejam tratadas com tal casualidade. A prefeita Josi Nunes não apenas recebe
mensalmente um valor significativo, mas também acumula esse salário com o de
prefeita. Esse cálculo foi solicitado duas vezes no processo judicial, com a última
solicitação ocorrendo em 07/06/2024”, destacou.
Na sua contestação sobre a nota, o professor Paulo Izídio disse que a primeira solicitação de retroativos indevidos foi feita com base em informações questionáveis. “É essencial que os responsáveis pela administração pública garantam o uso correto e transparente dos recursos públicos e que qualquer irregularidade seja
devidamente investigada.
A primeira vez que pediu os retroativos indevidos:
O professor conclui afirmando que a verdade sobre a aposentadoria de Josi Nunes e as alegações relacionadas devem ser esclarecidas com total transparência e integridade. “É necessário que todas as partes
envolvidas apresentem provas concretas e que o processo seja conduzido com a seriedade que o dinheiro público merece. O povo de Gurupi e os servidores da UNIRG têm o direito de conhecer a verdade e exigir justiça”, finalizou.
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