A Justiça Eleitoral do Tocantins impugnou mais uma pesquisa fraudulenta, desta vez, que supostamente teria sido encomendada pelo pré-candidato Cristiano Pisoni, que recentemente alegou ser o candidato que mais crescia nas intenções de voto. Na semana passada, a Justiça já havia embargado uma pesquisa da pré-candidata Josi Nunes, destacando um padrão preocupante de tentativas de manipulação eleitoral.
A decisão judicial veio após a Comissão Provisória do Partido Social Brasileiro (PSB) de Gurupi ajuizar uma Ação de Impugnação ao Registro de Pesquisa com Pedido Liminar contra o Instituto ABR de Educação, Esportes, Cultura e Cidadania (IABR). A pesquisa, registrada no sistema da Justiça Eleitoral sob o número TO-00441/2024, continha várias irregularidades, incluindo a ausência de documentação detalhada sobre a distribuição de entrevistados por bairros e a falta de apresentação do Demonstrativo de Resultado da Entrevista (DRE).
A Justiça, ao avaliar as alegações, decidiu pela suspensão imediata da divulgação da pesquisa, sob pena de multa. No mérito, a representação foi considerada procedente, declarando a irregularidade da pesquisa e proibindo sua publicação. Essa decisão reafirma a importância de um processo eleitoral justo e transparente, protegendo o eleitor de informações manipuladas e reforçando a liderança de Eduardo Fortes, que continua na frente das pesquisas legítimas.
Pisoni nega responsabilidade por pesquisa
Em nota enviada ao site CB, a assessoria jurídica do pré-candidato a prefeito em Gurupi, Cristiano Pisoni, contestou a responsabilidade pela pesquisa registrada no sistema da Justiça Eleitoral sob o número TO-00441/2024, que foi impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A assessoria classificou as informações divulgadas na matéria https://claudemirbrito.com.br/politica/gurupi-justica-eleitoral-impugna-outra-pesquisa-fraudulenta-expondo-tentativas-de-manipulacao como inverídicas e distorcidas.
De acordo com a nota, a notícia em questão cita que uma pesquisa eleitoral, atualmente impugnada judicialmente sob o número 0600111-30.2024.6.27.0002, teria sido encomendada por Cristiano Pisoni. “No entanto, a assessoria esclarece que essa informação é falsa. Uma verificação simples no site do TRE revela que a pesquisa foi, na verdade, encomendada por uma empresa, e não pelo pré-candidato”, diz trecho da nota.
A assessoria jurídica anexou à nota um print do site do TRE que mostra a empresa INSTITUTO ABR DE EDUCACAO ESPORTES CULTURA E CIDADANIA, com sede em Paraíso do Tocantins, como responsável pela realização e registro da pesquisa.
Perguntada sobre a ligação entre Pisoni e a empresa, a assessoria jurídica alegou que ambos não possuem nenhum tipo de relação, e inclusive a empresa teria sido notificada.
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