Profissionais de educação participam de lançamento do Profe Inclusão em Palmas
– Foto: Gil Nunes/Governo do Tocantins
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), lançou nesta terça-feira, 29, o Programa de Fortalecimento da Educação Inclusiva (Profe Inclusão), no auditório da Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso, em Palmas.
O Profe Inclusão é direcionado à implementação de práticas pedagógicas inclusivas nas Redes Públicas de Ensino do Tocantins, tendo como objetivo aumentar o número de estudantes com deficiências, transtornos do neurodesenvolvimento, superdotados e surdos participando das atividades escolares.
O secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, comentou sobre a educação que espera ter. “O Profe Inclusão vem como ação de um do eixo da Educação Inclusiva do Profe, que tem como objetivo principal a normatização da Política de Inclusão e Acessibilidade do Tocantins para os 139 municípios. Como ações prioritárias temos a padronização das salas de recurso, as diretrizes operacionais pedagógicas, guia norteador para educação inclusiva e formação de professores e demais profissionais para a educação inclusiva e acessibilidade.”, destacou Fábio Faz.
O gerente de Educação para os Transtornos do Neurodesenvolvimento e Classes Hospitalares, Marcony Messias, ressalta a importância do evento. “É um evento que traz o tema abordado por diversos profissionais, com isso esperamos alcançar todas as pessoas, de modo que seja o mais inclusivo possível, principalmente as pessoas neurodivergentes”, enfatizou o gerente Marcony.
Formação e capacitação
No evento de lançamento, ainda teve início as formações voltadas para a qualificação dos educadores para atender à diversidade dos estudantes. Com carga horária de 60 horas, as primeiras formações ocorrem nos dias 29, 30 e 31, de forma híbrida.
A superintendente de Políticas Educacionais da Seduc, Márcia Brasileiro, destaca que “a formação é uma das ações prioritárias no Profe Inclusão, e vai alcançar toda equipe escolar em outras etapas em 2025. Garantindo que o estudante que tem algum tipo de transtorno neurodivergente seja atendido com práticas pedagógicas interventivas que proporcionem a aprendizagem”, pontuou.
A professora Cleurislene Ferreira, da Escola Estadual Amâncio de Moraes, de Paraíso do Tocantins, pontuou que “a formação contribui com os profissionais para que possam desenvolver o trabalho nas escolas de forma mais tranquila, visto que há uma grande diversidade de pessoas e que todas essas pessoas devem ser atendidas nas suas individualidades”, afirmou.
A professora Eda Regina de Barros, da Sala de Recursos, da Escola Estadual Antônio Delfino Guimarães, do município de Arapoema, comentou sobre suas expectativas para a formação. “A formação traz conhecimentos importantes sobre inclusão. Isso faz com que a gente aplique com maior segurança na prática de sala de aula. Além do que, tudo isso é um assunto que tem despertado bastante os profissionais e gestores de educação, bem como a sociedade de modo geral. Assim, o processo de inclusão pode ocorrer de maneira mais geral”, pontuou.
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