A recente realização de uma festa junina em Alvorada, custeada com quase R$ 700 mil reais dos cofres públicos, levantou questionamentos entre os moradores e a oposição sobre as prioridades da prefeitura. Enquanto o evento foi um sucesso e trouxe alegria à comunidade, muitas famílias carentes continuam aguardando a entrega de suas casas populares.
A crítica central se baseia no fato de que, apesar da festa, cerca de 60 casas populares estão prontas, porém vazias, aguardando seus novos donos. A oposição acusa o prefeito de priorizar eventos festivos em detrimento de ações mais urgentes e necessárias, e de não focar na construção de mais moradias.
Prefeito PA está sendo acusado de priorizar eventos caros, enquanto familias carentes esperam por casas populares prometidas e que ainda não foram entregues pela sua gestão. Festa Junina teria custado quase R$ 700 mil aos cofres da prefeitura.
Promessas e realidades
Durante sua campanha em 2020, o prefeito Paulo Antonio teria segundo a oposição, através de inscrições, alimentado a ilusão de entregar casas populares para famílias carentes, chegando ao ponto de ter mais de mil famílias inscritas, uma promessa que agora parece difícil de cumprir integralmente. Com apenas 60 unidades prontas para entrega, há um receio de que beneficiar um número reduzido de famílias possa gerar desgaste político, especialmente em um ano de eleições. A oposição argumenta que o prefeito prefere adiar a entrega das casas para evitar a percepção de fracasso em cumprir suas promessas de campanha.
Impacto Político
Analistas políticos sugerem que o prefeito está tentando equilibrar o cumprimento de suas promessas com a necessidade de manter uma boa imagem pública, visando apoiar seu sucessor nas próximas eleições. A realização da festa junina pode ser vista como uma estratégia para reforçar sua popularidade e a do seu sucessor, mantendo o apoio da comunidade através de eventos festivos.
Reações da comunidade
A comunidade está dividida. Alguns apreciam os esforços da prefeitura em promover eventos culturais que trazem alegria e coesão social. Outros, no entanto, sentem-se negligenciados e exigem uma postura mais firme da administração municipal em relação à habitação e outras necessidades básicas.
Conclusão
A situação em Alvorada reflete um dilema comum em muitas administrações municipais: equilibrar investimentos em cultura e lazer com as demandas urgentes de infraestrutura e habitação. A polêmica em torno da festa junina e das casas populares continuará a ser um ponto de debate entre a prefeitura, a oposição e a comunidade, à medida que as eleições se aproximam e a pressão por resultados concretos aumenta.
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