A Superintendência Regional de Educação (SRE) de Araguatins realizou nessa segunda-feira, 12, a I Conferência de Educação Antirracista na Escola Estadual de Tempo Integral Professora Oneide da Cruz, localizada no município de Araguatins.
O evento faz parte do projeto “Formação Continuada de Educação Antirracista”, em comemoração aos 20 anos da Lei 10.639/2003 que estabelece a obrigatoriedade do ensino sobre a história e cultura afro-brasileira no âmbito de todo o currículo escolar dos ensinos fundamental e médio, além de incluir no calendário escolar o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.
A conferência teve como público diretores escolares, professores das matérias de ciências humanas da rede Estadual e Municipal de Araguatins, cursistas da Formação Continuada Educação Antirracista, servidores da SRE e cerca de 160 estudantes do Colégio Militar do Estado do Tocantins Professora Antonina Milhomem e da Escola Estadual Denise Gomide Amui.
Durante a ação, o público foi envolvido com debates que tiveram o objetivo de construir a vivência e o diálogo por uma educação antirracista. Entre os palestrantes estavam a pesquisadora Elizângela Mendes, a professora Sinalva Ferreira, a dona Raimunda Nonata, do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco do Tocantins, o professor doutor Ubiratan Francisco de Oliveira e a técnica de diversidade da SRE, Marina Resplandes da Costa.
A professora Elizângela Mendes apresentou sua pesquisa de mestrado “Práticas educativas com pessoas idosas quilombolas na região amazônica da ilha de são vicente em Araguatins – Tocantins”, e comentou que “a pesquisa com comunidade quilombola é algo novo, um trabalho que visa investigar pessoas idosas quilombolas, compreender e descrever as experiências vividas por esses indivíduos, a partir de sua própria perspectiva”, compartilhou.
A estudante do 9º ano da ETI Oneide da Cruz, Maria Clarice Moreira, disse ter gostado muito da conferencia, e que pôde aprender muito com os debates. “Foi muito bom adquirir conhecimento sobre a temática, o evento foi importante para aceitação das minhas características”.
Marina Resplandes da Costa, professora e técnica de diversidade da SRE Araguatins explica que é preciso estudar o passado e o presente para pensar um futuro mais promissor. “Esse encontro visa subsidiar professores, professoras, gestores e comunidade escolar na elaboração e execução de propostas pedagógicas articuladas a identidade, resgate da potência da ancestralidade, além de gerar esperança e sentimento de pertencimento. É importante para a superação do caráter fragmentário das práticas em educação escolar de educação antirracista”.
Para a gestora Adriana Alves da Silva a inclusão das relações étnico-raciais na educação não é apenas uma necessidade, mas uma oportunidade de formar cidadãos conscientes, empáticos e comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. “Ao integrar essa perspectiva nos ambientes educacionais, proporcionamos um espaço de reflexão e aprendizado que valoriza a diversidade étnico-cultural, promove o respeito mútuo e combate o racismo estrutural. A educação, ao abordar criticamente a história, cultura e contribuições de diferentes grupos étnicos, não só amplia os horizontes dos estudantes, mas também os capacita a compreender, respeitar e celebrar as diversas identidades presentes na sociedade”, pontuou.
A Superintendência Regional de Educação (SRE) de Araguatins realizou nessa segunda-feira, 12, a I Conferência de Educação Antirracista na Escola Estadual de Tempo Integral Professora Oneide da Cruz, localizada no município de Araguatins.
O evento faz parte do projeto “Formação Continuada de Educação Antirracista”, em comemoração aos 20 anos da Lei 10.639/2003 que estabelece a obrigatoriedade do ensino sobre a história e cultura afro-brasileira no âmbito de todo o currículo escolar dos ensinos fundamental e médio, além de incluir no calendário escolar o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.
A conferência teve como público diretores escolares, professores das matérias de ciências humanas da rede Estadual e Municipal de Araguatins, cursistas da Formação Continuada Educação Antirracista, servidores da SRE e cerca de 160 estudantes do Colégio Militar do Estado do Tocantins Professora Antonina Milhomem e da Escola Estadual Denise Gomide Amui.
Durante a ação, o público foi envolvido com debates que tiveram o objetivo de construir a vivência e o diálogo por uma educação antirracista. Entre os palestrantes estavam a pesquisadora Elizângela Mendes, a professora Sinalva Ferreira, a dona Raimunda Nonata, do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco do Tocantins, o professor doutor Ubiratan Francisco de Oliveira e a técnica de diversidade da SRE, Marina Resplandes da Costa.
A professora Elizângela Mendes apresentou sua pesquisa de mestrado “Práticas educativas com pessoas idosas quilombolas na região amazônica da ilha de são vicente em Araguatins – Tocantins”, e comentou que “a pesquisa com comunidade quilombola é algo novo, um trabalho que visa investigar pessoas idosas quilombolas, compreender e descrever as experiências vividas por esses indivíduos, a partir de sua própria perspectiva”, compartilhou.
A estudante do 9º ano da ETI Oneide da Cruz, Maria Clarice Moreira, disse ter gostado muito da conferencia, e que pôde aprender muito com os debates. “Foi muito bom adquirir conhecimento sobre a temática, o evento foi importante para aceitação das minhas características”.
Marina Resplandes da Costa, professora e técnica de diversidade da SRE Araguatins explica que é preciso estudar o passado e o presente para pensar um futuro mais promissor. “Esse encontro visa subsidiar professores, professoras, gestores e comunidade escolar na elaboração e execução de propostas pedagógicas articuladas a identidade, resgate da potência da ancestralidade, além de gerar esperança e sentimento de pertencimento. É importante para a superação do caráter fragmentário das práticas em educação escolar de educação antirracista”.
Para a gestora Adriana Alves da Silva a inclusão das relações étnico-raciais na educação não é apenas uma necessidade, mas uma oportunidade de formar cidadãos conscientes, empáticos e comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. “Ao integrar essa perspectiva nos ambientes educacionais, proporcionamos um espaço de reflexão e aprendizado que valoriza a diversidade étnico-cultural, promove o respeito mútuo e combate o racismo estrutural. A educação, ao abordar criticamente a história, cultura e contribuições de diferentes grupos étnicos, não só amplia os horizontes dos estudantes, mas também os capacita a compreender, respeitar e celebrar as diversas identidades presentes na sociedade”, pontuou.
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