Declaração de Adailton Fonseca não repercutiu bem entre os quase 12 mil moradores beneficiados pelas hortas comunitárias em Gurupi.
Em recente reunião política, o candidato a vice-prefeito de Gurupi pela chapa de Josi Nunes, Adailton Fonseca, fez uma declaração que tem repercutido negativamente entre a população e gerado indignação. Ao insinuar que o povo de Gurupi precisa de asfalto e não de alface, Fonseca ignora a gravidade da fome e das necessidades básicas enfrentadas por milhares de famílias na cidade.
O comentário desdenha diretamente de um dos maiores projetos sociais de Gurupi, as hortas comunitárias, criadas pelo candidato a prefeito Eduardo Fortes. Este projeto, que atende cerca de 3.500 famílias por semana, beneficiando quase 12 mil pessoas, tem sido uma fonte essencial de alimentação saudável para a comunidade. As hortas comunitárias vão além da simples produção de alimentos; elas promovem inclusão social, fomentam a solidariedade e garantem a dignidade humana, como afirmou Nelson Mandela: “Política social é, acima de tudo, um compromisso com a dignidade humana.”
É importante destacar que, enquanto a infraestrutura é fundamental para o desenvolvimento urbano, o alimento é uma necessidade básica e urgente para a sobrevivência de milhares de famílias que sofrem com insegurança alimentar. Sem comida, a saúde e o bem-estar das pessoas ficam comprometidos, afetando toda a sociedade e principalmente o sistema público de atendimento ao cidadão. A fome é uma questão de vida ou morte e não deve ser minimizada em nome de qualquer outro projeto, como fez Adailton Fonseca, vice da prefeita Josi Nunes.
Acima de tudo, o combate à fome é uma política pública que precisa ser tratada com força e intensidade por todos que desejam governar uma cidade.
Eduardo Fortes
A resposta equilibrada à declaração de Fonseca é clara, Eduardo Fortes considera que asfalto e alimento são essenciais, mas em contextos diferentes. De nada adianta ter ruas e avenidas pavimentadas se as pessoas não têm o que comer. “Uma gestão responsável tem o papel de equilibrar as duas coisas: garantir que todos tenham acesso a comida na mesa enquanto também se investe em infraestrutura para o desenvolvimento urbano”, afirma Eduardo.
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